"É evidente que houve conluio dos funcionários da Seap. O erro é uma aberração, primário. Após a revogação de uma prisão, há o serviço de pesquisa, o chamado Sarq, para conferir a rigidez da documentação e saber se não há outros mandados de prisão. Comprovada a fraude, os servidores devem ser demitidos a bem do serviço público e responder criminalmente", afirmou o presidente da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), James Walker Junior.
Ficha criminal
João Filipe Barbieri saiu do presídio em 13 de novembro do ano passado. Condenado a 27 anos de prisão, ele estava preso desde 2017. Já João Victor Silva Roza, outro membro da quadrilha, condenado a 16 anos por envolvimento com a quadrilha, deixou a prisão no dia 9 de outubro.
Em nota, a Seap informou que "informa que instaurou sindicância, para apurar rigorosamente os fatos. A Seap reitera que está apoiando as investigações Ministério Público Federal e Tribunal de Justiça Federal. A secretaria estabeleceu um novo protocolo de dupla checagem de documentos eletrônicos , a fim de evitar fraudes, relacionadas ao envio de comunicações judiciais falsas".