As parcelas do programa podem variar de acordo com o perfil do beneficiário.
Devido ao agravamento de casos por causa do coronavírus em todo o país, a retomada do programa governamental Auxílio Emergencial se aproxima cada vez mais. A equipe econômica ainda aguarda pela completa sanção da proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial para possibilitar a nova rodada do benefício.
O projeto foi aprovado na madrugada desta sexta, em segundo turno, na Câmara Federal. A PEC abre espaço fiscal para que a equipe econômica compense os gastos com a nova rodada do benefício.
Contudo, o governo ainda deve estabelecer regras para esta nova rodada. O que já foi informado até o momento é que serão disponibilizadas quatro parcelas e o valor será definido de acordo com o perfil do beneficiário. Os pagamentos devem começar em março.
O que ainda falta para o benefício acontecer?
O governo espera a completa aprovação da PEC Emergencial.
Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base do projeto que estabelece a volta do Auxílio Emergencial, mas os parlamentares ainda analisam os destaques. O texto também já recebeu o aval do Senado.
O programa flexibiliza regras fiscais para abrir espaço para a retomada do programa. Isso porque, pela PEC, a eventual retomada do auxílio não precisará ser submetida a limitações previstas no teto de gastos. O custeio para a nova rodada do benefício é estimado em R$ 44 bilhões.
Sobre as parcelas:
O governo anunciou que os valores do benefício vão variar conforme o perfil do beneficiário. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova rodada do Auxílio Emergencial contemplará valores entre R$ 175 e R$ 375. Ainda segundo ele, o valor médio será de R$ 250. Confira abaixo:
Uma família monoparental, dirigida por uma mulher, deve receber R$ 375;
Um homem sozinho deve receber R$ 175;
Para uma casal, o benefício deve ser de R$ 250.
COM INFORMAÇÕES DO G1.