Entretenimento Prata da Casa

Com o sonho de ser reconhecida, Alice Karoline canta nos bares de Salvador há cinco anos

A cantora é a segunda entrevistada do "Prata da Casa", série do G7 Bahia que apresenta artistas do cenário musical da Bahia.

Por Poliana Lima

08/11/2020 às 14:51:47 - Atualizado há
Fotos: Reprodução/Instagram

Para não perder o momento do sucesso da sofrência, o G7 desta semana convidou a cantora Alice Karoline, 26, natural de goiana, que se baianizou há alguns e se descobriu no estilo musical. Além de cantora, ela é mãe, trabalha como consultora de vendas e cursa design gráfico.

Desde quando decidiu investir na carreira de cantora, Alice ganha a vida com ela e essa é a principal fonte de renda. Durante o fechamento dos bares por causa novo coronavírus, a situação ficou mais complicada. " Eu trabalhava de segunda a segunda, as vezes folgava no domingo, tinha agenda bacana. Mas com esse imprevisto voltei a trabalhar como operadora de telemarketing", disse.

A abertura dos estabelecimentos deixou Alice contente, ela já voltou a tocar e informou que está com todo o gás.


A goianiense lançou seu último CD no início do ano com 12 músicas, dessas, três faixas inéditas incluindo o grande sucesso "Vida de solteira".

A música é uma composição de Vinicius Pipa, que também é cantor. Ela conta que essa música surgiu na época do fim de um relacionamento e desde que gravou a letra caiu na boca do povo.

"Quem me conhece sabe que essa música é minha cara", enfatizou. O disco promocional está disponível na plataforma Portal do Arrocha.

Confira a música:


Trajetória

Ainda criança Alice veio morar na Bahia juntos aos pais, depois retornou para Goiana onde cantava em aniversários, festas de família e em outros eventos, só por amor a música, ainda não pensava em seguir carreira. Em uma das suas idas e vidas, a cantora decidiu morar com o pai, em Camaçari.

Ela contou que o pai foi sua maior influência para transformar a paixão em profissão.


"Meu pai é produtor musical, ele incentivou a começar minha carreira, tinha uma banda de arrochada chamada "Locomotiva do Amor", nela eu comecei a fazer algumas participações durante os shows. Esses foram meus primeiros contatos com o palco, em 2013" explicou.

Não demorou muito e ela já foi notada por outros músicos, quando recebeu um convite para cantar numa banda Samba Rary, composta apenas por mulheres criada na Ribeira, Cidade Baixa, em Salvador.


"Eu ainda não sabia muito coisa sobre esse nicho, tive que estudar os repertórios e me joguei. Nesse conjunto permaneci por um ano e meio, depois disso iniciei minha carreira solo com voz e violão, nos bares de Salvador", contou.

Durante a carreira ela fez participação especial nos shows de Nara Costa, Ariana Azevedo, realizou aberturas de ensaios do Afrodiazíaco e outros.

A moradora da Boca do Rio tem Marília Mendonça, Tierry e Felipe Araújo como grandes inspirações. Brevemente, ela deu sua definição do que é sertanejo universitário.

"Antes diziam que o sertanejo era música de corno ou brega, mas hoje as coisas mudaram e o mercado sertanejo tem crescido cada vez mais" concluiu.

O próximo show acontece no dia 14, no Marinas Bar, bairro do do Cabula.

Comunicar erro

Comentários Comunicar erro

G7 Bahia

© 2024 Todos os direitos reservados - G7Bahia
www.g7bahia.com.br

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

G7 Bahia