Geral Pandemia

Bolsonaro faz críticas às restrições adotadas pelos Estados e diz que avanço destas medidas é para desestabilizar o governo

Presidente diz que medidas são irresponsáveis e volta a defender tratamentos sem comprovação científica.

Por G7 Bahia

11/03/2021 às 19:04:48 - Atualizado há
Foto: LUIZ GOMES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar nesta quinta-feira, 11, os decretos restritivos impostos por Estados e afirmou que estas medidas tem o propósito de desestabilizar o governo federal. O chefe do Executivo classificou como irresponsáveis as restrições que limitam o funcionamento do comércio e a circulação de pessoas e disse que essas decisões poderiam ser tomadas apenas por ele ou pelo Congresso Nacional.

"O que eu tenho ouvido nas minhas andanças é que o povo quer trabalhar. E quem é que rema contra isso aí? E com que intenção? Não vou falar que não tem coração, porque coração já demonstrou que não tem. Agora, tem uma tremenda ambição. Parece que tem gente lutando pelo poder e só consegue atingir a figura do presidente da República tomando medidas como essa", disse.

Bolsonaro também comentou sobre a crise financeira gerada pela pandemia do novo coronavírus e afirmou que medidas de restrição poderão levar a economia ao colapso. "Até quando nossa economia vai resistir? Se colapsar vai ser uma desgraça. O que poderemos ter em breve é invasão em supermercados, incêndio em ônibus, greves, piquetes, paralisações", disse. "O efeito colateral de combate ao vírus está sendo mais danoso que o próprio remédio. Lockdown não é remédio." O chefe do Executivo ainda criticou o governador João Doria (PSDB), que anunciou o endurecimento de medidas restritivas em São Paulo nesta quinta-feira. "Nós aqui buscamos salvar emprego. Na ponta da linha, o outro, como o [governador] de São Paulo, por exemplo, vai para a destruição."

O presidente participou ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, de um evento promovido pelo Sebrae em Brasília. Bolsonaro voltou a defender o uso de medicamentos sem comprovação científica e que não seguem as orientações para os quais eles foram desenvolvidos, também chamado de tratamento off label. "Informações que temos é que em muitos casos tem dado certo. Aconteceu comigo, fiz o tratamento off label e deu certo", afirmou. O presidente ainda colocou em dúvida o número de mortos registrados pela novo coronavírus. " Tenho vários atestados de óbitos comigo, várias comorbidades, e lá embaixo tá escrito "suspeita de Covid", enta na estatística de morte por Covid", afirmou. O Brasil voltou a bater o recorde de mortos diários pela Covid-19 nesta quarta-feira, 11, ao registrar 2.286 novas vítimas fatais, aumentando o total para 270.656."

Fonte: JP
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