Economia Demissões

Azul faz cerca de mil demissões, diz agência

Além das demissões, a Azul abriu um programa envolvendo demissão voluntária, aposentadoria antecipada e licença não remunerada que afirma ter tido adesão de mais de 2 mil tripulantes.

Por G7 Bahia

07/07/2020 às 07:55:37 - Atualizado há

A companhia aérea Azul demitiu cerca de mil funcionários, principalmente de tripulantes de voos, à medida que se ajusta aos efeitos devastadores da pandemia da covid-19 sobre o setor aéreo, segundo uma fonte com conhecimento direto do assunto."É o número (de demissões) até o momento", disse a fonte ligada à companhia, sob condição de anonimato.

A medida segue-se à queda vertiginosa das viagens aéreas no Brasil e no mundo, como consequência das medidas de isolamento social adotadas para tentar conter o avanço da pandemia, que reduziram voos e decolagens quase a zero em março.

.Mesmo com a recuperação recente, o vice-presidente de Receitas da Azul, Abhi Shah, afirmou hoje, mais cedo, que a companhia poderá oferecer o equivalente a apenas 35% da malha pré-crise em agosto.

Se confirmado o número, as demissões representariam pouco mais de 7% do quadro de funcionários da empresa, que era de 13.698 pessoas no fim de março, segundo dados do balanço do primeiro trimestre.

Além das demissões, a Azul abriu um programa envolvendo demissão voluntária, aposentadoria antecipada e licença não remunerada que afirma ter tido adesão de mais de 2 mil tripulantes.

Consultada, a Azul afirmou em nota que apesar dos "esforços para preservar o máximo de posições possível", "parte de seus tripulantes está deixando a empresa nessa semana", mas não comentou números de demissões. Afirmou ainda que todos os tripulantes que deixarem a empresa terão prioridade na recontratação "quando a companhia retomar seu crescimento".

No mês passado, a Gol anunciou acordo com pilotos e comissários para flexibilizar jornada e salários até 2021.A Latam, maior companhia aérea da América Latina, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos no mês passado, excluindo Brasil, visando reestruturar 18 bilhões de dólares em dívidas.

O movimento das companhias ocorre enquanto as aéreas discutem com o BNDES um plano de resgate bilionário.Mais cedo, o jornal O Estado de S.Paulo publicou que a Azul já fez cerca de mil demissões, citando informações do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários).

Um porta-voz do SNA não foi encontrado pela Reuters para comentar.

Fonte: Reuters
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