Chacina aconteceu na quinta-feira (5), em Jequié, e corpos foram enterrados nesta sexta (6) na cidade. As outras três vítimas foram levadas para Presidente Tancredo Neves.
Três corpos das vítimas que foram mortas na chacina em Jequié, cidade mais violenta do Brasil e que fica no sudoeste da Bahia, foram enterrados na manhã desta sexta-feira (6), no Cemitério São Sebastião. Todas as vítimas do crime, que ocorreu na quinta (5), eram da mesma família. [Veja a relação de parentesco das vítimas abaixo]
????Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos (grávida de nove meses): mãe de Laiane
????Laiane Andrade Barreto, 5 anos: filha de Natiele
????Sulivan Cabral Barreto, de 35 anos: mãe de Elismar
????Elismar Cabral Barreto, de 23 anos: filho de Sulivan
????Lindinoval de Almeida Cabral, de 66 anos: avô de Natiele e bisavô de Laiane
????Maiane Cabral Gomes, de 45 anos: ainda não se sabe ao certo a relação de Maiane com as outras vítimas, mas a polícia acredita que ela era irmã de Sulivan.
Laiane, Natiele e Lindinoval foram enterradas nesta sexta-feira. As outras três pessoas mortas já tiveram os corpos liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) e foram levadas para Presidente Tancredo Neves, cidade que fica a 142 km de Jequié, onde ocorreu o crime.
Elas foram identificadas como Sulivan Cabral Barreto, Elismar Cabral Barreto e Maiane Cabral Gomes e serão enterrados nesta sexta-feira pela tarde.
Apenas dois dias antes da chacina, Iomar Barreto Cabral, que era pai da criança de 5 anos e esposo da gestante, foi encontrado morto com marcas de tiros, dentro de um carro, em uma rodovia na Bahia. [Veja foto abaixo]
Para o delegado Roberto Leal, que investiga a chacina, ainda não é possível dizer se os crimes têm alguma relação.
"Ainda é muito cedo para afirmar que os dois casos tinham relação, até porque Lindoval, que morreu na chacina, também estava no carro com Iomar", afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, a polícia ainda investiga se a chacina de Jequié tem alguma relação com a morte de quatro ciganos em feira de Santana, a 100 km de Salvador, durante o mês de agosto.
Até então, a polícia da cidade não descarta nenhuma linha de investigação, e latrocínio, disputas por terras e vingança são algumas das possibilidades apontadas.
As imagens das câmeras de segurança do local já foram recolhidas e testemunhas foram ouvidas em Jequié e também em outras cidades do estado.