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Trabalhadores de empresas terceirizadas da Prefeitura de Salvador protestam por reajuste de tíquete alimentação

Categoria alega que último reajuste foi feito há quatro anos. Atualmente, benefício de alimentação dos trabalhadores é de R$ 13,10.

Por G7 Bahia

21/03/2023 às 13:33:18 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Trabalhadores de empresas terceirizadas pela Prefeitura de Salvador protestam no final da manhã desta terça-feira (21), por um reajuste de tíquete alimentação. A categoria alega que última última revisão foi feita há quatro anos. Atualmente, o benefício de alimentação é de R$ 13,10.

A manifestação é realizada no Largo dos Aflitos, próximo ao Campo Grande. Os trabalhadores começaram a a caminhada na frente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), e seguiram em direção à sede da prefeitura, que fica no Centro Histórico.

Os trabalhadores atuam em diversas áreas do serviço público, como Educação e Saúde. O Sindicato dos Terceirizados e Trabalhadores de Limpeza Urbana e de Empresas de Asseio e Conservação (Sintral), que representa a categoria, informou que o grupo reivindica pagamento de R$ 20 no tíquete.

Segundo o Sintral, esse valor se refere ao cálculo realizado pela entidade como o mínimo para que seja feita uma refeição em Salvador. Cozinheira em uma escola municipal no Nordeste de Amaralina, Maria José Santana esteve presente no protesto.

"Esses R$ 13 não dá para comer nem ovo. Um quilo de sal é R$ 2. Com R$ 13, em qual lugar a gente vai comer? O sindicato [da categoria] corre atrás, mas tem quatro anos que não fazem reajuste. Eles [sindicato patronal] dizem que não pode aumentar, que os empresários não querem dar. E a gente fica como?", questionou ela.

A reportagem tentou contato com o presidente do sindicato patronal, mas não obteve retorno. Antes do protesto, a categoria tentou levar a reivindicação para os patrões, mas não foi recebida, como explica o presidente do sindicato, Maurício Roxo.

"Foram várias tentativas de diálogo com as empresas terceirizadas de Salvador. Estamos falando de profissionais que trabalham em órgãos públicos municipais e estaduais, tratados com desdém, recebendo R$ 13,10 de tíquete refeição".

A Semge informou que a relação sindical dos trabalhadores não é com a prefeitura, mas com o sindicato patronal, e os representantes das empresas que contrataram esses profissionais. Disse ainda que está disponível para intermediar a relação entre as partes.


Fonte: G1
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