Ato aconteceu na tarde desta quinta (22), na frente da prefeitura, na Praça Tomé de Souza.
Servidores municipais de Salvador protestam no início da tarde desta quinta-feira (22), na frente da prefeitura da capital baiana, na Praça Tomé de Souza. Segundo os manifestantes, cerca de 2 mil trabalhadores com mais de 40 anos de trabalho, em média, estão parados na fila de aposentadoria desde o fim da gestão desde anterior. O prefeito Bruno Reis tomou posse em janeiro de 2021.
Em nota, a Secretaria Municipal de Gestão de Salvador (Semge) disse que os processos para concessão de aposentadoria, no âmbito do município, possuem origem na Secretaria de lotação de cada servidor e, após a devida instrução documental, são submetidos à Semge para análise dos requisitos, fixação da renda e deliberação, após aval da Procuradoria Geral do Município.
Ainda em nota, a Semge diz que sobre a manifestação ocorrida hoje diz respeito especificamente a um grupo de servidores que ingressaram nos quadros da PMS sem aprovação em concurso público.
Por conta disso, a secretaria diz que a discussão foi levada à deliberação do Conselho Municipal de Previdência do Servidor – COMPRES, que em emitiu parecer assegurando o direito à aposentadoria dos servidores admitidos sem concurso público até a Constituição de 1988.
Ainda segundo a prefeitura, há uma dúvida jurídica relativa aos parâmetros aplicáveis para a fixação de renda dos benefícios previdenciários desse grupo de servidores, por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, e que por isso, a prefeitura tem buscado uma solução ao caso, respeitando a legalidade e as normas constitucionais.
De acordo com os servidores, mesmo com idade e tempo de serviço para se aposentar, os trabalhadores que deram entrada no pedido de aposentadoria têm esperado sem que os pedidos sejam atendidos.
Os manifestantes informaram que o Sindicato dos Fazendários do Município de Salvador (Sindifam), o Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB) se reuniram com a Semge na quarta-feira (14), mas o encontro terminou sem definição.