Educação Protesto

Professores da rede municipal de ensino fazem protesto nesta quinta-feira (26)

Com faixas e cartazes, além de vassouras e materiais de limpeza, o grupo faz uma lavagem simbólica nas imediações do prédio do órgão, no bairro de Ondina.

Por G7 Bahia

26/05/2022 às 12:55:26 - Atualizado há
Foto: Divulgação/ APLB

Professores da rede municipal de ensino de Salvador realizam uma manifestação na manhã desta quinta-feira (26), em frente à sede da Secretaria Municipal da Eduação (SMED), em protesto contra a gestão pela falta de acordo em relação às reivindicações da categoria, em greve há uma semana.

Com faixas e cartazes, além de vassouras e materiais de limpeza, o grupo faz uma lavagem simbólica nas imediações do prédio do órgão, no bairro de Ondina.

Os trabalhadores pediam, até quarta-feira (25), reajuste salarial de 33,24%, além de correções no Auxílio Alimentação, avanço de níveis no plano de carreira, alteração na jornada de trabalho e convocação de novos professores concursados.

O secretário da Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, disse que os professores da rede municipal já recebem salários acima do piso nacional, que em fevereiro passou a ser de R$ 3.845 após decisão do Governo Federal.

Já o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB) apresenta uma contraproposta com o índice de reajuste de 23% mais duas referências.

Segundo o secretário, a atual proposta da prefeitura, com reajuste de 6% e duas progressões de nível, foi um acordo construído ao longo destas negociações. As progressões são, na prática, promoções de forma incondicional dos professores sem avaliações de desempenho. Segundo a prefeitura, somando os benefícios, os educadores teriam reajuste final de 11,37%.

De acordo com o gestor, o acordo representa um grande esforço para os cofres municipais.

"A gente direciona 100% dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para pagar a folha dos professores e, ainda assim, não é suficiente. Precisamos recorrer ao Tesouro da Prefeitura para cobrir a folha", disse Oliveira.

Ao todo, cerca de 163 mil alunos estão sem aulas com a paralisação nas 429 escolas na rede municipal de ensino. Cerca de 7.600 professores atuam nas unidades.

Fonte: G1
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