Uma mulher foi imprensada por um carro alegórico na dispersão do segundo dia de desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro, neste sábado (23). Ela se chama Alba Regina e é integrante da escola Paraíso do Tuiuti.
Alba é cadeirante e passou mal no fim do desfile - ela estava esperando atendimento quando o último carro alegórico da escola a imprensou no portão de saída e ela foi ferida na perna.
A Paraíso do Tuiuti teve problemas com o último carro alegórico e estourou o tempo de desfile. O carro foi empurrado por vários integrantes da escola de samba ao final da apresentação.
Em entrevista para a TV Globo, o diretor de marketing da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David, disse que existia uma suspeita de fratura na perna, mas que a mulher está estável.
A paciente foi para o Hospital Municipal Souza Aguiar e já recebeu alta. Teve apenas ferimentos leves.
Escolta dos carros alegóricos
O juiz da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, do Rio de Janeiro, Sandro Pitthan Espíndola, determinou na noite de quinta-feira (21), que todas as escolas de samba incluindo os grupos de Acesso, Especial e Mirins façam escoltas dos carros alegóricos até os barracões.
A decisão aconteceu depois do acidente que vitimou a menina Raquel de Antunes, de 11 anos. Ela teve as pernas imprensadas por um dos carros alegóricos na dispersão. A menina foi enterrada na tarde deste sábado (23) com muita comoção da mãe que está grávida e desmaiou várias vezes.
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) emitiu um anota oficial afirmando que todas as determinações serão prontamente atendidas.
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