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Combustível

Lauro de Freitas e Camaçari ficam sem ônibus por falta de combustível

Segundo os trabalhadores, eles alegam que não receberam explicações da empresa, referentes ao abastecimento dos veículos e do retorno dos outros à garagem.


Foto: Reprodução

Cerca de 40 ônibus da empresa Bahia Transporte Metropolitano (BTM), que circula entre as cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, na região da capital da Bahia, amanheceram na última segunda-feira (14) sem rodar por falta de combustível.

Mais de 30 mil passageiros foram afetados. Os ônibus que fazem 19 linhas, sem o óleo diesel não puderam sair da garagem.

Na segunda, a primeira viagem deveria ter saído às 4h20, no entanto os rodoviários informaram que chegaram para trabalhar, e encontraram um número menor de veículos no pátio da empresa, que fica em Lauro de Freitas, mas não detalharam a frota total e nem quantos faltaram.

Segundo os trabalhadores, eles alegam que não receberam explicações da empresa, referentes ao abastecimento dos veículos e do retorno dos outros à garagem. A empresa BTM não se pronunciou sobre a situação.

Segundo funcionários da empresa que opera desde 2017, o empreendimento passa por dificuldades financeiras há alguns meses. Um dos motoristas, identificado apenas como Marcos, disse temer pelos empregos dos trabalhadores.

"É uma situação desesperadora, porque a gente não tem, no momento, uma resposta plausível para os colegas que estão aqui e a gente não está sabendo o futuro, o que é que vai acontecer aqui. Já vem um período faltando combustível, mas de forma geral, essa é a primeira vez. Até agora não tem posição nenhuma vinda da empresa, e a gente está angustiado por causa disso, e também sem saber o futuro de cada trabalhador que está aqui", lamentou ele.

Por conta do ocorrido a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que pediu a outras empresas integrantes do sistema que cubram parcialmente as linhas operadas pela BTM, até que a situação seja regularizada, para a população não ficar sem o serviço.

A Agerba informou ainda que adotará medidas administrativas em relação à empresa. Essas medidas podem variar de multas pelo não cumprimento dos horários estabelecidos, até a substituição da empresa através da licitação emergencial.

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