Saúde Covid-19

Saúde revela intenção de comprar mais 30 milhões de doses da CoronaVac

A nova compra seria somada à aquisição das 100 milhões de doses já acertadas em contrato, com previsão de entrega ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) de forma escalonada até setembro deste ano.

Por G7 Bahia

19/02/2021 às 10:12:20 - Atualizado há
Foto: Divulgação/Instituto Butantan

O Ministério da Saúde anunciou hoje que manifestou ao Instituto Butantan a intenção de comprar mais 30 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Em ofício enviado ontem ao Butantan, o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, pediu ao instituto ligado ao governo do Estado de São Paulo que se manifeste sobre a possibilidade de fazer esse fornecimento adicional e apresentar um cronograma de entrega dessas doses entre os meses de outubro e dezembro deste ano.

Segundo o ministério, a nova compra seria somada à aquisição das 100 milhões de doses já acertadas em contrato, com previsão de entrega ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) de forma escalonada até setembro deste ano.

Procurado, o Butantan disse que recebeu o ofício do Ministério da Saúde e que está avaliando a demanda da pasta.

A intenção de compra foi oficializada em um momento de tensão entre o Instituto Butantan e o Ministério da Saúde por causa do fornecimento de vacinas previstas para fevereiro.

Ontem, Elcio Franco disse que a expectativa do governo era receber 9,3 milhões de doses do imunizante neste mês, mas receberá apenas 2,7 milhões, 30% do esperado.

"Fica muito difícil planejar sem nós termos confirmação do que vamos receber. Tudo previsto em contrato. Por isso continuamos buscando, para mitigar situações como esta, contratos com outras empresas", disse o secretário-executivo da pasta.

Em resposta, o Instituto Butantan divulgou uma nota oficial acusando o ministério de omitir fatos que já eram de conhecimento público.

"O Ministério da Saúde omite e ignora fatos em seu comunicado oficial. Deixa de informar que, como é de conhecimento público, o desgaste diplomático causado pelo governo brasileiro em relação à China provocou atrasos no envio da matéria-prima necessária para a produção da vacina", afirma a nota.

Fonte: Uol
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