Polícia Força Tarefa

Operação da SSP prende três PMs acusados de extorsão

Outros quatro policiais também são alvos da ação da Corregedoria da pasta, que investiga grupo lotado na 32ª CIPM (Pojuca).

Por G7 Bahia

06/07/2020 às 12:14:00 - Atualizado há
Foto: Alberto Maraux

Sete policiais militares (seis homens e uma mulher), das patentes de subtenente e soldado, investigados por extorsão mediante sequestro e roubo são alvos de uma operação, nesta segunda-feira (6).


Três foram presos em Lauro de Freitas e já estão custodiados no Batalhão de Choque (BPChq) da PM e quatro ainda são procurados por equipes da Força Tarefa da Secretaria da Segurança Pública, que investiga grupos de extermínio e é responsável pela operação.

O grupo é lotado na 32ª Companhia Independente da PM (CIPM/Pojuca) e foi descoberto após prisão de outro soldado, em meados do mês de junho. Ele deixou cair uma arma durante uma ação criminosa e acabou identificado e preso.

Desta vez, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos municípios de Pojuca, Alagoinhas, Capim Grosso, Igaporã e Feira de Santana. Cerca de 140 policiais militares e civis cumpriram as ordens judiciais expedidas pela Auditoria Militar de Salvador e pela comarca de Igaporã.


Além dos agentes públicos, um homem que atua como vigilante também foi alvo da operação. Ele foi capturado em Igaporã e apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Guanambi.


Histórico


O grupo passou a ser investigado depois de um roubo que aconteceu na cidade de Igaporã, no dia 9 de junho deste ano. Um imóvel foi invadido por homens fardados que diziam cumprir mandado judicial.

Após subtraírem 5 mil reais, celulares e joias, os criminosos saíram e deixaram cair uma pistola calibre 40, pertencente a um soldado da 32a CIPM (Pojuca). No mesmo dia o militar foi preso.

Diante do caso, as Corregedorias Geral e da PM aprofundaram as investigações e descobriram indícios de participações de outros militares. Informações preliminares apontam que o grupo, em alguns casos, usava fardas rajadas (conhecida popularmente como Caatinga) e invadia locais usados por traficantes para sequestrar criminosos ou parentes.

Além dos delitos de extorsão mediante sequestro, associação criminosa e roubo, os policiais são investigados também por abuso sexual. Uma das vítimas, presa pelos investigados, além de ter o celular subtraído, alegou ter sido abusada.

A Força Tarefa da SSP tem 30 dias para concluir a investigação, que é o prazo das prisões temporárias, que pode ser prorrogada por igual período.

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