Polícia Sequestro

Mulher teria se passado por delegada para sequestrar filho de investigador da Polícia Civil a mando dele

Criança foi retirada de escola no bairro de Brotas, em Salvador. Um segundo homem também teria se passado por policial.

Por G7 Bahia

07/12/2022 às 14:02:52 - Atualizado há
Foto: Reprodução/ TV Bahia

Uma mulher teria se passado por delegada para sequestrar o filho de um investigador da Polícia Civil a mando dele, em Salvador. A criança foi retirada à força da escola no dia 30 de novembro. Na terça-feira (6), o homem foi preso e o menino reencontrou a mãe.

O investigador foi identificado como Luís Reis Fiúza e está detido por descumprir uma medida protetiva contra a ex-companheira e mãe do filho do casal, Adriana Cunha. Ela contou que além da suposta delegada, outro homem também se passou por policial para pegar o menino.

"Foram eles dois e o terceiro, que é o irmão mais velho de Miguel. Eles disseram que a escola estava com algum problema, e que precisavam conversar com a professora. Ele [irmão da criança] pegou meu filho e foi para a escada", descreveu Adriana.

Para levar a criança, os suspeitos ainda teriam usado um documento, que eles afirmaram ter partido da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). Esse documento foi oferecido pelo pai da criança.

"O outro, que se dizia [da] polícia, chegou com um papel que foi impresso da Dercca, pelo pai, esfregou na cara dela e perguntou se ela ia querer ser presa por desacato a autoridade. Aí Miguel ficou gritando: "pró, me salve, me salve", e eles conseguiram 'travar' a professora e sair".

Investigador se apresentou à polícia

Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), em Salvador — Foto: Itana Alencar/G1BA
Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), em Salvador — Foto: Itana Alencar/G1BA

O investigador Luís Reis Fiúza foi detido após se apresentar em delegacia. Por decisão da Justiça, ele perdeu o direito de visita paterna ao próprio filho. Além da investigação por causa do sequestro da criança, a polícia também apura a conduta dele no âmbito administrativo.

O policial pode ser suspenso do cargo e até demitido, caso haja comprovação da falta administrativa. O caso segue sob investigação pela Dercca.


Fonte: G1
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