Saúde Protesto

Profissionais de enfermagem protestam em Salvador e outras cidades para cobrar piso salarial

Trabalhadores que atuam em Feira de Santana também fizeram ato e fecharam trecho da BR-116.

Por G7 Bahia

21/09/2022 às 15:37:23 - Atualizado há
Foto: Divulgação

Profissionais da enfermagem fazem protestos nesta quarta-feira (21), em Salvador e outras cidades baianas . O ato integra uma mobilização nacional em defesa da implementação da lei que estabelece o piso salarial da categoria, e prevê paralisação de 24 horas das atividades.

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Privada na Bahia informou, através de assessoria, que nesta quarta muitos profissionais negociaram com patrões ou estão de folga, e que está sendo cumprida a decisão do Tribunal Regional do Trabalho, para que seja mantido um mínimo de 70% de contingente nos plantões. Já a Secretaria Estadual da Saúde disse, em nota, que até o momento não foi registrado impacto no atendimento nas unidades da rede, nem interrupção dos serviços.

Na capital baiana, o grupo se reuniu em frente ao Farol da Barra e saiu em caminhada até o monumento do Cristo. Com cartazes e narizes de palhaço, centenas de trabalhadores participaram da manifestação.

De acordo com a Superintendência de Trânsito do Salvador(Transalvador), o trânsito ficou interditado nos dois sentidos até por volta das 13h, causando longo congestionamento, mas a extensão desse engarrafamento não foi informada.

A constitucionalidade do Piso Salarial tem sido amplamente defendida pelos profissionais da Enfermagem como forma de valorização da categoria. Os valores fixados são de R$ 4.750,00 para enfermeiros, R$ 3.325,00 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375,00 para auxiliares e parteiras.

A Lei 14.434/2022 instituiu o Piso Salarial da Enfermagem para auxiliares, técnicos de enfermagem, enfermeiros e parteiras, no mês de agosto. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), buscando impedir a aplicação do reajuste.

A entidade questiona a validade da medida, por entender que a fixação de um salário-base para a categoria terá impactos nas contas de unidades de saúde particulares pelo país e nas contas públicas de estados e municípios. A ação foi acatada pelo órgão no início de setembro, gerando protestos de trabalhadores em todo o Brasil.

Na Bahia, diretorias de algumas unidades de saúde e entidades filantrópicas já se manifestaram contrários ao novo piso- salarial, e argumentam que o impacto pode provocar demissões, além de déficit nas finanças - uma delas foram as Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador.

Fonte: G1
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