Um vídeo registrado por uma câmera acoplada na farda de um policial militar que trabalhou no resgate dos corpos do avião bimotor Beechcraft King Air C90A, que caiu na sexta-feira matando a cantora Marília Mendonça, aos 26 anos, e mais quatro pessoas, mostra que, no início do socorro, um dos agentes chegou a dizer que uma das vítimas apresentava sinal de vida.
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— Dá para ver o braço, só o antebraço ali — afirmou um policial militar ao se aproximar da aeronave.
— Tá mexendo? — questionou outro.
O agente respondeu: — A princípio, sim! Tremendo, tremendo muito.
Nas imagens, não é possível identificar o passageiro. A esperança foi desfeita quando os policiais entraram no avião, onde o cenário era de devastação.
— De longe era uma coisa; de perto, parecia que tinha passado um furacão. O assoalho estava todo destruído, os bancos fora do lugar... Tudo foi arrancado dentro do avião. Não tem como não pensar no que as pessoas passaram. Fiquei atordoado — lembra Amadeu Alexandre, de 55 anos, dono de uma empesa de guinchos há 35, que foi acionado no sábado pela manhã para retirar o avião que caíra na véspera no Córrego do Lage, dentro de um condomínio de Caratinga (Minas Gerais).
O legista responsável disse que as vítimas sofreram politraumatismo, mas a polícia aguarda a finalização dos laudos sobre a causa das mortes.