Política Manifesto

Protestos marcados para o sábado (29) contra o governo de Jair Bolsonaro reúne, ao menos, 85 cidades brasileiras, incluindo 25 capitais

O material de convocação dos atos recomenda o uso de máscara PFF2 (ou N95), além de álcool em gel e distanciamento físico.

Por G7 Bahia

28/05/2021 às 10:17:53 - Atualizado há
Foto: Alan Santos / PR

Ao menos 85 cidades brasileiras, incluindo 25 capitais, têm protestos marcados para o sábado (29) contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Essa é a primeira vez que grupos como entidades sindicais e movimentos sociais convocam manifestações de rua contra o presidente durante a pandemia. Na Bahia, o movimento acontece em Ilhéus e Salvador, o local e o horário ainda serão confirmados.

Grande parte do material de convocação dos atos recomenda o uso de máscara PFF2 (ou N95), além de álcool em gel e distanciamento físico. A pauta dos atos inclui diversas demandas, como o impeachment de Bolsonaro, a volta do auxílio emergencial de R$ 600, a ampliação das vacinas disponíveis, o fim da violência contra a população negra e a suspensão de cortes de verbas na Educação, das privatizações e da reforma administrativa.

As manifestações previstas em pelo menos 24 Estados e no Distrito Federal ocorrem no momento de maior fragilidade política de Bolsonaro, amplamente criticado por sua condução da pandemia e pela deterioração da economia brasileira. Segundo a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, de 11 e 12 de maio, a aprovação do presidente atingiu o patamar mais baixo de seu mandato. Ao todo, 24% da população considera o governo ótimo ou bom, uma queda de seis pontos percentuais em relação a março.

Além disso, Bolsonaro aparece atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas intenções de voto para a eleição presidencial em 2022. O petista tem 41% no primeiro turno, e Bolsonaro, com 23%, segundo o Datafolha.

Reivindicações dos protestos

Há diversas demandas citadas nas convocações para os atos contra o presidente. Para a CSP-Conlutas, Bolsonaro "é o principal responsável pela extensão e agravamento da pandemia e pela explosão do desemprego e da fome. São inúmeros os seus crimes e a sua prática e discurso tem sido impulsionadora de atrocidades como a chacina do Jacarezinho".

Entidades estudantis como a UNE falam em ir para a rua contra cortes orçamentários para a educação e "a iminência de fechamento de universidades e institutos federais que estão sem verbas".


* Com informações da BBC Brasil e Correio Braziliense

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