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Polícia Civil não descarta participação de rede de supermercados em crime

Segundo diretora do DHPP, Andrea Ribeiro, ainda não há provas sobre envolvimento de rede atacadista

Por G7 Bahia

10/05/2021 às 13:25:16 - Atualizado há
Foto: Alberto Maraux/Divulgação/SSP



A Secretária de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP) realizou no inicio da tarde desta segunda-feira (10), uma coletiva para falar da Operação Retomada, além das investigações do duplo homicídio, ocorrido após um urto no supermercado atakarejo, em Salvador.

O secretário da SSP, Ricardo Mandarino, chegou a falar que o supermercado forneceu filmagens do dia em que aconteceu o furto. "Ainda não posso dizer com segurança se há uma determinação direta da rede Atakarejo para o seguranças, mas a investigação está cumprindo sua primeira etapa, com vários desdobramentos. O supermercado nos forneceu algumas filmagens que foram captadas pelas câmeras de segurança, a partir disso identificaram os seguranças que participaram da ação", falou.

Até o momento, três seguranças e três traficantes foram presos por participação no duplo homicídio. Os mandados foram cumpridos durante a Operação Retomada, na manhã de hoje. A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andréia Ribeiro, chegou a falar que a atitude dos seguranças já é algo padrão entre eles. Além disso, outra vítima da mesma violência praticada no ano passado foi ouvida pela polícia.

"Outra vítima que já sofreu violência física ano passado foi determinante para pedir a prisão dos seguranças. Já é algo padrão entre o grupo de seguranças que tiveram participação direta no caso. Depoimento das pessoas e imagens coletadas descobriram que eles não falavam a verdade", disse a diretora.

Ao ser perguntado se há participação de algum policial na ação, Mandarino descartou qualquer chance. "Não há hipótese de ter a participação de algum policial. O Atakarejo afirmou que fez uma ocorrência interna, eles tinham o dever de comunicar a policial, mas não fizeram", finalizou.

A diretora do DHPP, ainda informou que houve um pedido por parte dos seguranças de R$ 700 para liberar os jovens. "Houve contato telefônico onde solicitaram 700 reais pra liberar as vitimas para os traficantes. Algumas câmeras estariam desligadas, o DPT está tentando resgatar novas imagens que possam levar a outros indivíduos", afirmou Andreia.


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