Neste domingo, 5, Renato Feder recusou publicamente o convide do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser o novo ministro da Educação. O secretário divulgou a decisão por meio de postagens no Facebook e no Twitter.
Antes mesmo de ser nomeado, a escolha de Feder passou a ser criticada pela ala ideológica bolsonarista, religiosos e por militares do governo. Ele chegou a ser cotado para a vaga depois da saÃda de Abraham Weintraub.
MEC
Formado em administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e mestre em economia pela USP (Universidade de São Paulo), Feder é um dos fundadores da empresa de tecnologia Multilaser. O secretário está entre os cinco maiores doadores da campanha de João Doria (PSDB) para a prefeitura de São Paulo.
O cargo está vago desde a passagem relâmpago de Carlos Alberto Decotelli pela pasta. Decotelli ficou apenas 5 dias no cargo. A crise ocorreu devido a inconsistências no currÃculo apresentado pelo ex-ministro, com doutorado (na Argentina) e pós-doutorado (na Alemanha) inexistentes, suspeita de plágio na dissertação de mestrado e titularidade de docente negada pela FGV.
Catraca Livre