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Ação da polícia termina com pelo menos um adolescente ferido em bairro da periferia de Salvador

De acordo com moradores, o ato de violência aconteceu por volta das 20h da sexta-feira (17).

Por G7 Bahia

18/03/2023 às 09:11:31 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Um adolescente de 15 anos está internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, depois de ser baleado nas costas. O projétil atravessou o abdomen, segundo pai da vítima. De acordo com testemunhas, outros dois jovens teriam sido atingidos na ação, mas a polícia, até o momento, confirma que apenas uma pessoa ficou ferida.

De acordo com moradores, o ato de violência aconteceu por volta das 20h da sexta-feira (17), quando policiais chegaram nas imediações de um campo de futebol. Adolescentes assistiam a partida e houve muita correria assim que o tiro começaram a ser disparados.

Sem se identificar, o pai da vítima diz ter conversado com o filho, que tem quadro estável. O garoto segue com muitas dores, mas não será necessário passar por cirurgia e ficará em observação.

Ele diz que o adolescente relatou ter visto outros dois jovens baleados. Um deles teria sido atingido no pé e foi levado a um hospital particular na região da Avenida ACM. Uma terceira vítima não teve a idade revelada e nem se sabe para onde foi socorrido.

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que realizava rondas pelo bairro quando recebeu denúncia de que homens armados estariam na localidade conhecida como "Boi".

Ao chegarem no local, os militares dizem ter se deparado com um grupo de suspeitos que efetuou disparos contra os PMs.

Houve revide e os todos fugiram. No local foram encontrados um carregador de pistola e 17 munições.

A PM diz ter sido informada por populares que apenas um adolescente ficou ferido e foi encaminhado a uma unidade de saúde na região. Outros feridos não foram confirmados pela polícia.

Pai relata medo de voltar à comunidade

O pai da vítima conversou com a equipe da TV Bahia e sinalizou que teme pelos adolescentes depois do episódio de violência no bairro.

"A polícia chega e trata todo mundo como se fosse marginal", lamentou.

Ele disse que seu filho acompanhava o jogo com um primo e um amigo. O garoto teria relatado que foi necessário sair correndo assim que viram os policiais que chegaram efetuando disparos. Não houve sequer uma abordagem dos militares, afirma.

"Hoje a gente não sabe em quem confiar. Era para termos uma visão contrária da polícia, mas quando a gente vê uma viatura, não sabe se está seguro ou não", relatou.


Fonte: G1
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