Geral Greve

Motoristas de apps fazem greve pelo Brasil

A categoria defende que exista algum índice que possa reajustar o valor do serviço, corrigindo distorções e acompanhando o aumento de preço dos combustíveis.

Por G7 Bahia

29/03/2022 às 15:15:36 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Trabalhadores das principais plataformas de entra e viagens, como Uber, 99, InDriver, Rappi e Ifood, entraram em greve na manhã desta terça-feira (29). A manifestação organizada pela categoria é por melhoria nos ganhos e nas condições de trabalho nas empresas.

Segundo os trabalhadores de apps, os recentesaumentos no preço dos combustíveis diminuíram os ganhos com corridas e entregas. Ainda segundo a categoria, os reajustes nas tarifas das empresasnão têm sido repassados para os entregadores e motoristas parceiros.

As demandas incluem o reajuste que reponha as altas recentes do GNV (Gás Natural Veicular), corrida mínima no valor de R$ 10 e a regulamentação da profissão. A categoria defende que exista algum índice que possa reajustar o valor do serviço, corrigindo distorções e acompanhando o aumento de preço dos combustíveis.

A paralisação já foi confirmada em pelo menos 16 cidades brasileiras, sendo elas: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Carapicuíba (SP), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), Teresina (PI), Manaus (AM), Recife (PE), Porto de Galinhas (PE), Vitória de Santo Antão (PE), Caruaru (PE), Garanhuns (PE), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).

Reajustes não repassados

Após a Petrobras anunciar, no último dia 10, mais um aumento no preço dos combustíveis, de 19% para a gasolina e 25% para o diesel, a Uber, a 99 e depois o iFood, afirmaram que fariam reajustes nas remunerações aos trabalhadores.

A 99 prometeu um aumento de 5% no valor do quilômetro rodado e a Uber, um reajuste temporário de 6,5% por corrida. Os trabalhadores apontam, entretanto, que o reajuste não foi repassado para eles.

O presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviços por Aplicativos (SindMobi), Luiz Corrêa, afirma que há corridas em que as empresas descontam até 50%. "Durante os últimos anos, 35% da categoria deixaram de trabalhar como motorista de aplicativo. A nossa pauta é aumento dos ganhos", disse o jornal O Dia.

"As empresas aumentaram as corridas para os passageiros e diminuíram os ganhos dos motoristas. A taxa de desconto é alta, eles recebem do passageiro em horário dinâmico um valor multiplicador, mas não repassam para o motorista", completou.

Fonte: Yahoo
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