Um processo contra o técnico da Seleção Brasileira, Tite, foi aberto no dia 17 do mês passado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) pela Ativa Imobiliária LTDA. A causa seria o pedido de uma comissão no valor de R$ 516 mil pelo serviço de corretagem prestado pelos sócios Marcos Rocha e Alexandre Costa da Silva ao treinador da Seleção Brasileira e sua esposa, Rose.
De acordo com o portal Esportes News Mundo, que conversou com Marcos Rocha, um dos sócios da imobiliária, a empresa não pede danos morais no processo que moveu, apenas o pedido de comissão da venda da cobertura de 505 metros quadrados na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo Marcos Rocha, ele teria apresentado o imóvel, no valor de R$ 12 milhões ao casa, que teria demonstrado interesse inicialmente, mas recuado e dito que, no momento, não poderiam realizar o negócio. Acontece, porém, que Rocha descobriu, três meses depois, que Tite havia comprado o imóvel direto com o antigo proprietário e por um valor abaixo do que a imobiliária estava vendendo. A compra teria sido feita por R$ 10,3 milhões.
Ao descobrir que a venda havia sido feita sem a intermediação da imobiliária, Rocha teria buscado contado com o casal, mas, sem obter respostas, buscou a Justiça, junto de seu sócio, para que o valor que poderia ser ganho com a comissão seja conquistado: "Liguei pra ela e enviei mensagens para o filho e eles não me atenderam. Mandei mensagem pra ela e falei: 'poxa, não acredito que a senhora fez isso comigo'. Eles poderiam ter comprado qualquer imóvel, mas o que eu ofereci é pura desonestidade. E eles não me atenderam e nem me responderam mais".